Conforme revelado pela Polícia Federal, mensagens obtidas a partir da interceptação do grupo de WhatsApp dos ajudantes de ordem de Jair Bolsonaro revelam que o ex-presidente levava malas com garrafas de água até mesmo em suas viagens internacionais, devido ao medo de ser envenenado.
A informação é do colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
Em setembro de 2021, um dos membros do grupo, identificado como tenente Alencar, comunicou ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que uma das malas contendo garrafas de água mineral e água de coco não pôde ser embarcada no avião devido ao excesso de peso. Mauro Cid, que foi posteriormente detido pela Polícia Federal no início de maio, recebeu essa informação.
“Temos uma caixa que não foi embarcada no EscAV [Escalão Avançado] de Nova York por excesso de peso. Trata-se de água natural e água de coco para o consumo do PR [presidente]. Precisamos embarcar no avião da comitiva, posso fazer contato com o coronel Bacellar para ver se conseguimos o embarque?”, questionou o tenente.
Durante a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, foram tomadas medidas de segurança adicionais devido ao seu temor de envenenamento. Essas precauções incluíam assessores provando previamente as refeições do ex-presidente. No debate eleitoral transmitido pela TV Globo em 2022, Bolsonaro levou suas próprias garrafas de água como uma precaução contra possíveis atentados.
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