O número de casos confirmados de Febre do Oropouche na Bahia aumentou para 628, conforme atualização divulgada na última quinta-feira (6) pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Na Bahia, Gandu é o município com mais registros da doença, totalizando 81 diagnósticos positivos. Em seguida, Amargosa apresenta 60 casos confirmados. Salvador tem quatro casos confirmados - o primeiro foi registrado na capital baiana no dia 10 de abril. Ao todo, 41 cidades baianas registraram pelo menos um caso confirmado.
Segundo informações do Ministério da Saúde, a "Febre do Oropouche" é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
Ainda segundo a entidade de saúde, os principais sintomas são:
A sintomática é bem parecida com a da dengue e da chikungunya. Por isso, é importante ficar atento e buscar uma unidade de saúde. No caso da febre, os sintomas geralmente duram de 2 a 7 dias e não costumam deixar sequelas.
Nos casos mais sérios, o tempo de recuperação aumenta. Até o momento, não há registros de óbitos associados à infecção pelo vírus no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.
Não existe tratamento específico para a "Febre do Oropouche". É recomendável apenas o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.