A Justiça da Bahia apontou como organização criminosa a movimentação feita pelos jornalistas no caso do golpe do Pix da TV Record Bahia. A informação integra uma decisão do dia 12 de agosto. A emissora não é investigada.
Ao todo, 12 pessoas estão sendo investigadas como integrantes da organização, dentre elas, o jornalista Marcelo Castro, mais conhecido como Juca, que era repórter do programa "Balanço Geral", exibido pela emissora.
No documento, o juiz Eduardo Afonso Maia Caricchio aponta alguns motivos para caracterizar o crime como organização criminosa. Conforme pontuou, a diferença, entre outros requisitos, está na estrutura do grupo.
Enquanto a organização criminosa possui disposição "mais hierárquica e organizada", a associação tem uma estrutura mais simples.
Além de Marcelo, está envolvido também Jamerson Oliveira, que era editor-chefe do "Balanço Geral" e, junto com Marcelo, era apontado como líder do esquema que desviava o dinheiro que deveria ser doado às pessoas em vulnerabilidade social.
Confira a lista de todos os acusados:
Lucas Costa Santos, que aparece na lista, é amigo de infância de um dos líderes do esquema. A denúncia do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) do MP-BA detalha a relação entre o grupo. Todos era ligados a Lucas. Ele é filho de Rute, companheiro de Thais, primo de Alessandra, Débora, Daniele e Gerson. Já Gerson é filho de Eneida e companheiro de Débora.
O MP pede que seja fixado como valor mínimo R$ 407.143,78 para reparação de danos, e R$ 200 mil doados pelos denunciados, para reparar os danos coletivos.
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