Acabou antes do previsto o primeiro dia de audiência do julgamento do pastor Ederlan Santos Mariano e três cúmplices pelo assassinato da pastora e cantora Sara Freitas, que aconteceu em outubro do ano passado. A audiência, que aconteceu no Fórum Criminal de Dias D'Ávila, começou por volta das 9h e foi promovida de maneira híbrida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), porém, apresentou problemas de conexão e precisou ser interrompida às 13h10 por instabilidade do sistema, de acordo com advogados da família da vítima e de Ederlan, apontado como autor intelectual do crime.
Nnesse primeiro dia, a expectativa do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) era de que todas as testemunhas de acusação pudessem ser ouvidas. No total, eram 11 as pessoas arroladas pelos advogados que acusam o pastor de ter mandado matar a própria esposa e Weslen Pablo Correia de Jesus - conhecido como “Bispo Zadoque” -, Gideão Duarte de Lima e Victor Gabriel Oliveira Neves por terem executado o crime. Porém, Otto Lopes, advogado de defesa de Ederlan, afirmou que nem todos foram ouvidos e a audiência adiada.
Rogério Matos, advogado da família de Sara, informou que apenas seis das testemunhas foram ouvidas até a interrupção da audiência por problemas técnicos e afirmou que o modelo do julgamento será alterado após a instabilidade.
“Foram ouvidas seis testemunhas e, devido à instabilidade no sistema, o resto será ouvido no dia 16 de abril, quando as testemunhas de defesa e os réus serão ouvidos também. Essa do dia 16 de abril será 100% presencial, no fórum de Dias D´Ávila”, disse o advogado.
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