O garoto de 11 anos que ficou mal após consumir lagartixa frita, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, ainda apresenta fraqueza e dores de cabeça um mês após inger.
Raquel de Souza, mãe da criança, relatou que o filho aguarda uma consulta com um especialista para avaliar a gravidade da infecção. o animal.
Devido a uma infecção intestinal causada por uma bactéria, o menino já foi hospitalizado três vezes. Conforme a mãe, ele ainda manifesta alguns sintomas.
“No último exame que ele fez no hospital, ele estava com a infecção intestinal controlada, pois não estava com quadro de febre, apenas de diarreia. Ele sente dores de cabeça e fraqueza com frequência, principalmente quando se esforça para andar de bicicleta ou correr, coisas que ele fazia antes normalmente, e isso me deixa muito preocupada” relata Raquel.
Conforme a mãe da criança, o menino ainda não teve a consulta com o gastroenterologista. O pedido de encaminhamento foi feito na última segunda-feira (27), e a família está aguardando o contato do hospital.
“Ele esta melhorando graças a Deus. Está tentando se alimentar bem, mas ainda é difícil. Como a boca e a garganta ficou bem ferida por dentro, complica mais ele se alimentar”, disse a mãe.
A mãe informou também que o menino iniciará acompanhamento psicológico na próxima semana. Ela relatou que o filho enfrentou crises de ansiedade.
“O tratamento psicológico foi indicado pelo médico no hospital em que ele estava internado. Desde o dia do acontecimento, ele teve várias crises de ansiedade, ele desmaia, fica agitado e assustado. Ele ficou bem traumatizado” conta Raquel.
O caso ocorreu em 6 de novembro. Conforme a investigação, o garoto havia passado o final de semana na casa do pai e, quando este foi trabalhar, ficou sob os cuidados da madrasta e da mãe dela.
“A criança foi convencida, digamos assim, induzida a comer. Não foi como forma de castigo, nada disso, simplesmente parece que a sogra, a atual sogra do pai, era uma pessoa muito simples, parece que já passou fome no passado e comentou com a criança que antigamente as pessoas comiam aquilo”, explicou o delegado Paulo Henrique Santos.
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