O advogado Josino Correia Junior, que afirmou ter presenteado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com um conjunto de “pedras semipreciosas” durante um comício em Teófilo Otoni (MG), revelou que adquiriu as peças por R$ 400.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o advogado informou que o conjunto é composto por topázios azuis, citrinos e prasiolitas. Além disso, seu filho também teria presenteado o então presidente com cristais e ametistas de sua própria coleção.
Uma foto compartilhada no Facebook mostra Josino ao lado do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de Bolsonaro e do general Braga Netto, vice na chapa de ex-presidente no pleito do último ano. A imagem foi tirada em 26 de outubro de 2022, durante um ato do então presidente na cidade mineira.
Em sua página no Facebook, Josino explicou que comprou as pedras como um presente de boas-vindas a Bolsonaro por sua passagem por Teófilo Otoni. Ele enfatizou que as pedras são provenientes de “exploração legal” e não do “garimpo ilegal”, como sugerido pela deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ). O advogado também defendeu que as pedras semipreciosas são comumente vendidas livremente por feirantes na região de Teófilo Otoni.
“Calúnia”
Por sua vez, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que é vítima de calúnia por parte da deputada devido a duas declarações dela. Em uma delas, Jandira mencionou que Bolsonaro teria recebido as pedras preciosas do “garimpo ilegal” durante sua visita a Teófilo Otoni e não as teria registrado. Em outra ocasião, em uma entrevista à Revista Fórum, a deputada insinuou que Bolsonaro teria apenas duas opções ao não registrar o recebimento das pedras: “ou roubou, ficou com o dinheiro, ou usou para financiar atos golpistas”. Bolsonaro utilizou seu perfil no Twitter para criticar as declarações de Feghali.
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