A Polícia Civil prendeu em flagrante na tarde desta sexta-feira (17), Luciene Sousa Batusta, acusada de queimar as mãos de seus dois filhos menores utilizando uma colher aquecida no fogão. A ação foi conduzida pelo Serviço de Investigação (SI) da 21ª Delegacia Territorial de São Francisco do Conde (DEPOM), após denúncias confirmadas de maus-tratos.
Luciene, que está grávida, foi apresentada ao delegado titular Ítallo Bruno, responsável por instaurar o processo e adotar as medidas legais cabíveis. O caso foi registrado sob a Ocorrência Nº 40338/2025.
As crianças, vítimas da agressão, estão recebendo acompanhamento médico e encontram-se sob a proteção do Conselho Tutelar. A entidade está monitorando a situação para assegurar a integridade física e emocional dos menores, enquanto avalia as condições de permanência no ambiente familiar.
Em nota oficial, a Polícia Civil reafirmou seu compromisso no enfrentamento à violência doméstica e na proteção às vítimas. “Proteger e servir sempre! Polícia Civil: 200 anos a serviço da sociedade”, destacou a instituição.
A denúncia de casos como este é essencial para interromper ciclos de agressões. A Polícia Civil orienta que qualquer suspeita de maus-tratos deve ser comunicada às autoridades para que providências sejam tomadas imediatamente.
Em entrevista a vídeo delegado relata o caso
O delegado Ítallo Bruno, titular da 21ª Delegacia Territorial de São Francisco do Conde (DEPOM), informou nesta sexta-feira (17) o encerramento da investigação inicial do caso envolvendo Luciene Sousa Batusta, presa em flagrante por maus-tratos contra seus dois filhos menores.
De acordo com o delegado Luciene, que confessou ter queimado as mãos das crianças com uma colher aquecida, está preso e à disposição da Justiça. “Com as evidências apuradas e o depoimento da acusada, encerramos a fase inicial desse caso com a garantia de que as vítimas estão seguras e sob proteção”, declarou Ítallo Bruno.
As crianças estão sob os cuidados do Conselho Tutelar e atualmente residem com um tio, recebendo acompanhamento médico e psicológico. O delegado também destacou que o histórico de violência familiar inclui o relato de abuso sexual sofrido pela filha mais velha, de 13 anos, pelo pai, o que será objeto de investigação.
“Nosso trabalho é garantir que os culpados sejam responsabilizados e que as vítimas sejam protegidas. A Polícia Civil segue firme no combate à violência doméstica, reafirmando o seu compromisso com a sociedade”, concluiu Ítallo Bruno.
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