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São Fco. do Conde: Funcionários do hospital anunciam greve

Prestadores de serviço da empresa que administra o hospital estão insatisfeitos com atrasos de pagamentos

Por: Mariana Carvalho
17/01/2025 às 09h06
São Fco. do Conde: Funcionários do hospital anunciam greve
Reprodução / Internet

Funcionários da FABAMED, empresa que administra o Hospital Célia Almeida Lima, no município de São Francisco do Conde, divulgaram uma carta aberta, através de grupos de Whatsapp, informando que irão paralisar as suas atividades, devido à insatisfação com relação a atrasos de salários.

A cidade está passando por uma grave crise financeira e social que se agrava a cada dia, tendo em vista que, desde o mês de outubro do ano passado, aconteceram demissões em massa e cortes de benefícios sociais, resultando no cenário de caos que o município vive atualmente.

Com relação ao hospital, o prédio oficial está em reforma há cerca de dois anos e a unidade de saúde está funcionando no Estádio Junqueira Ayres, de forma provisória e totalmente improvisada. 

Confira a nota dos funcionários da FABAMED:

Carta aberta ao povo de São Francisco do conde

Funcionários da FABAMED, EMPRESA QUE ADMINISTRAM O HOSPITAL DE SÃO FRANCISCO DO CONDE:

Queremos aqui mostrar a nossa indignação, a  falta de respeito que está acontecendo com os profissionais da saúde do Hospital Célia Almeida Lima, em São Francisco do Conde. Cadê o prefeito Calmon que não honra com os seus compromissos? Todo mês agora é essa situação desagradável. Povo de São Francisco do conde, saúde é prioridade e se essa situação permanecer quem vai pagar o preço são vocês, seus filhos , pais e idosos. O prefeito e a sua família  têm plano de saúde e nem usam o serviço de saúde do município.  Queremos pagar nossas contas em dia  e colocar comida na mesa dos nossos filhos , mas desse jeito não estamos conseguindo e pra chamar a atenção da população é quem estamos informando que o hospital de São Francisco do conde , CÉLIA ALMEIDA LIMA , ESTACIONÁRIO,  SITUADO NO ESTÁDIO IRÁ PARAR SUAS ATIVIDADES. Permanecendo apenas o serviço de emergência, com a capacidade que é permitida por lei quando se tem greve.  #juntos somos mais fortes. 
Acabou a paciência.

Deixamos aqui o espaço aberto para que a gestão possa se pronunciar sobre esta situação, caso deseje.

 

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