O médico André Lorscheitter Baptista, de 48 anos, foi preso de forma preventiva, na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (29), acusado de matar a própria esposa envenenada. O homem teria colocado medicamento controlado em um sorvete oferecido à vítima.
A família desconfiou da versão dada por André e solicitou uma autópsia, que apontou a possibilidade de envenenamento. Ainda de acordo com o laudo, a vítima continha traços de medicamentos controlados no sangue.
André Lorscheitter teria colocado Zolpidem no sorvete da esposa, que era enfermeira. Ela foi induzida ao sono e, posteriormente, o marido teria administrado Midazolam por via intravenosa, em um dos pés da vítima. A droga é utilizada como sedativo para pré-medicação, indução e manutenção de anestesia.
Segundo a polícia, provavelmente esta segunda aplicação foi a que teria matado Patrícia. Além disso, o local escolhido tinha a intenção de esconder as marcas visíveis da injeção.
“Ele desviou a medicação para matar ela. Ele é médico da emergência do Samu, queria utilizar disso para forjar um infarto e conseguiu isso porque tinha um atestado. Até o carro da funerária já estava lá quando a equipe da polícia chegou”, disse o delegado.
Ainda não se sabe o que motivou o crime. Patrícia Rosa dos Santos, tinha um filho de 2 anos com André.
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