Na manhã desta quarta-feira (3), familiares e amigos de Erivan José Pedroso Brandão Filho, de 61 anos, mergulhador encontrado morto na paria da Barra, nesta terça-feira (2), realizaram um protesto no local. O ex-salva-vidas da Salvamar supostamente foi atingido por uma lancha e, por isso, veio a óbito.
"Há mais de dez anos a associação vem cobrando providências de fiscalização efetiva aqui na área, principalmente do Porto da Barra, que eu acredito ser a praia com a maior frequência de banhistas. Isso não é um risco apenas para mergulhadores (uso de lanchas), é um risco para quem faz natação aqui, para o pessoal da canoagem, do remo, para o pessoal do stand up, para surfistas também que a gente tem ali do lado da praia do farol. Tem casos de embarcação que circulam mesmo com a sinalização de existência de mergulhador. Inclusive tem vídeo nas redes sociais aí mostrando que aqui é comum que o mergulhador esteja adequadamente sinalizado", disse o advogado da família, Mateus Nogueira.
Informações da Polícia Civil dão conta de que Erivan foi encontrado com trajes de mergulhador e ferido na cabeça. As guias periciais e de remoção foram expedidas e os laudos devem atestar a causa da morte. Já conforme policiais militares da 11ª CIPM, ele estava com ferimentos de hélice que só poderiam ser causados por uma embarcação.
A manifestação desta quarta também contou com membros da Associação Baiana de Apneia e Pesca Subaquática com o objetivo de cobrar investigações e justiça pela morte do mergulhador.
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