Cerca de 1.200 trabalhadores da Refinaria de Mataripe, que é administrada pela Acelen, realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (6), contra a demissão em massa de empregados da refinaria.
Localizada em São Francisco do Conde, a empresa é a antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM).
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), o Sindipetro Bahia e o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Siticcan) emitiram uma nota, informando que a refinaria foi vendida ao fundo árabe Mubadala, em 2021 e é administrada pelo grupo Acelen.
De acordo com estes órgãos, a administração é responsável pela demissão de 150 trabalhadores, sendo 30 próprios e 120 terceirizados.
Já a Refinaria Mataripe emitiu uma nota desmentindo as informações.
"A Refinaria de Mataripe esclarece que está em constante busca por mais eficiência e competitividade para sua operação. Reforça ainda que não existe demissão em massa como citado pelas entidades. Nosso compromisso continua sendo com o abastecimento regional em condições competitivas de mercado e com o diálogo próximo às entidades sindicais."
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