O município de São Francisco do Conde, na Bahia, continua a se destacar como líder no Produto Interno Bruto (PIB) per capita entre os municípios baianos, mantendo uma posição substancialmente superior em comparação com o valor nacional e estadual. Com um valor expressivo de R$ 321.810,96, quase 8 vezes o valor do país e 14 vezes o do estado, São Francisco do Conde permanece como o município baiano com o maior PIB per capita ao longo de toda a série histórica calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2002.
No entanto, apesar desse destaque, o município sofreu uma queda significativa no ranking nacional, saindo do top-10 e passando da 9ª posição em 2020 para a 18ª em 2021. A economia de São Francisco do Conde está fortemente atrelada ao refino de petróleo, o que impacta diretamente em seu PIB per capita.
O município de Catas Altas/MG conquistou o maior PIB per capita do país, com R$ 920.833,97, impulsionado pela extração de minério de ferro, seguido por Canaã dos Carajás/PA, com R$ 894.806,28, e São Gonçalo do Rio Abaixo, com R$ 684.168,71, que também têm atividades econômicas predominantes em mineração.
Na Bahia, o posto de 2º maior PIB per capita em 2021 continuou com Formosa do Rio Preto, com um valor de R$ 176.491,78, enquanto a 3ª posição permaneceu com São Desidério, com R$ 168.146,14. Em contraste, o PIB per capita de Salvador em 2021 foi estimado em R$ 21.706,06, mantendo-se como o mais baixo entre as capitais e ocupando a 53ª posição na Bahia (43ª em 2020). O PIB per capita de Salvador representa aproximadamente metade do valor nacional (51,4%) e pouco mais de 1/5 (23,4%) do PIB per capita de Brasília, o maior entre as capitais, com R$ 92.732,27.
O PIB per capita é um indicador amplamente utilizado para avaliar e comparar, do ponto de vista teórico, padrões e condições de vida. No entanto, é importante ressaltar que nem todo o PIB gerado em uma região é apropriado de forma igualitária por sua população residente, e os valores do PIB e da renda disponível para consumo não são necessariamente iguais.
Esses dados revelam a diversidade econômica entre os municípios brasileiros e a importância de compreender as nuances por trás das estatísticas para uma análise mais abrangente do desenvolvimento regional.
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