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Educação Auxílio

Ministro da educação anuncia que alunos do ensino médio receberão bolsa de até R$200

Camilo Santana e equipe do MEC estudam formas de viabilizar financeiramente bolsa-auxílio para alunos de escolas públicas em vulnerabilidade social

04/12/2023 às 19h11 Atualizada em 04/12/2023 às 21h22
Por: Redação
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Ministro da Educação, Camilo Santana. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Ministro da Educação, Camilo Santana. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC), estuda pagar até R$200 reais mensais para os estudantes de ensino médio de escola pública que estão em vulnerabilidade social e cadastrados no Cadúnico e Bolsa Família.  A despesa faz parte da proposta do governo que tem como objetivo diminuir a evasão escolar e incentivar a conclusão do ensino básico.

Na última terça-feira de novembro (28), o presidente Lula aprovou uma medida provisória que cria um fundo para financiar essa política a partir de 2024.

A partir de simulações, a pasta comandada por Camilo Santana chegou a uma proposta de bolsas mensais que representarão R$ 2.000 por ano para cada aluno beneficiado. Além disso, prevê R$ 3.000 em uma poupança, que será dividida em depósitos anuais e só poderá ser sacada ao fim de todo o ensino médio.

O valor de R$ 2.000 anuais por aluno significa um desembolso de R$ 167 por mês, caso os pagamentos sejam de janeiro a dezembro.

Com relação à poupança, o aluno recebe R$ 800,00 ao fim do 1º ano do ensino médio. Esse valor sobe para R$ 1.000 ao fim do 2º ano e para R$ 1.200,00 ao fim do 3º ano. Mas os valores dessa poupança só poderão ser sacados ao fim da etapa.

A medida também prevê o cumprimento, por parte dos alunos, de contrapartidas para se manter no programa, como frequência, aprovação e participação em exames federais.

Recursos financeiros para auxílio

A MP editada semana passada autoriza a União a aportar até R$20 bilhões em um fundo para o programa, que será operado e gerenciado pela Caixa Econômica Federal. Os recursos financeiros deverão ser provenientes de leilões futuros de petróleo e gás.

A medida é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) e é o primeiro passo para uma promessa mencionada pelo presidente durante a sua live Conversa com o presidente do último dia 21 . 

Por ser uma MP, o texto tem validade imediata, mas precisa ser confirmado pela Câmara e pelo Senado em até 120 dias. Se isso acontecer, a MP é convertida em lei, e as regras se tornam permanentes. Caso ela não seja aprovada pelos parlamentares, perde a validade.

A partir do próximo ano, se o texto for aprovado pelo Congresso e transformado em lei, os leilões futuros de petróleo e gás poderão prever aportes adicionais nesse fundo para garantir a manutenção do programa a cada ano.

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