De acordo com uma reportagem do Metrópoles, a Justiça Federal de Sergipe determinou a transferência para um presídio comum dos três ex-policiais rodoviários federais acusados da morte de Genivaldo de Jesus Santos. A informação é do portal G1. A decisão acata pedido da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Sergipe, que demandou a transferência. Segundo o órgão, o Presídio Militar de Sergipe, onde estão presos os réus, passará por reformas em 2024.
Ainda segundo o Metrópoles, a SSP alegou ainda que os acusados deixaram de ser policiais; portanto, não deveriam seguir na unidade militar. Em agosto deste ano, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou a demissão dos três policiais rodoviários federais acusados do crime.O Metrópoles acrescenta que ao G1 as defesas de Paulo Rodolpho, William Noia e Kleber Freitas alegaram que a transferência coloca em risco a integridade dos réus.
Genivaldo de Jesus Santos morreu durante uma abordagem de então policiais rodoviários federais na BR-101, em Umbaúba (SE), em 25 de maio de 2022, depois de ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo.
O Metrópoles ressalta que a certidão de óbito entregue pelo IML à família no dia seguinte à morte apontou asfixia e insuficiência respiratória. Segundo o boletim de ocorrência, o homem foi abordado por estar conduzindo uma motocicleta sem capacete. Em julho deste ano, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) confirmou os crimes pelos quais os três policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo responderão no Tribunal do Júri. Eles serão julgados por homicídio triplamente qualificado e tortura.
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