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Adolescente que se apresenta como pastor e profeta vem causando polêmica, denuncia ameaças e pede orações
Miguel Oliveira, que acumula mais de 1,2 milhão de seguidores no Instagram, tem recebido mensagens ofensivas e ameaças relacionadas à sua atuação religiosa.
30/04/2025 08h01
Por: Redação
Aos 15 anos, Miguel Oliveira acumula seguidores, polêmicas e acusações de charlatanismo por fieis e internautas. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Aos 15 anos, Miguel Oliveira acumula seguidores, polêmicas e acusações de charlatanismo por fieis e internautas. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou uma investigação preliminar para apurar ameaças contra o adolescente Miguel Oliveira, de 15 anos, que se apresenta como pastor e profeta nas redes sociais. A apuração começou após os pais do jovem registrarem o caso junto à Polícia Civil.

Segundo informações do portal Metrópoles, o MP já expediu ofícios para coletar dados e esclarecer os episódios de intimidação. Miguel Oliveira, que acumula mais de 1,2 milhão de seguidores no Instagram, tem recebido mensagens ofensivas e ameaças relacionadas à sua atuação religiosa.

A assessoria do jovem classificou as ameaças como “absurdas” e informou que os pais decidiram restringir sua exposição na mídia. “Ele é menor, e os pais não querem mais falar com nenhuma mídia, pois as ameaças estão absurdas. Já foram na delegacia, e nada acontece. Então, acharam melhor não responder e não aparecer mais”, relatou uma fonte ligada à família.

Miguel ganhou notoriedade ao afirmar, em vídeos publicados nas redes, que teria capacidade de curar doenças como o câncer e ao pedir doações financeiras em nome da fé. Ele também diz ter nascido sem tímpanos e cordas vocais, e se apresenta como alguém que teria sido curado de forma milagrosa.

As declarações e condutas do adolescente geraram polêmica, levando a críticas e acusações de charlatanismo por parte de internautas. Nas redes sociais, ele tem sido chamado de “anticristo” e “herege” por alguns usuários.

Até o momento, não há confirmação oficial sobre o andamento da investigação policial nem sobre a adoção de medidas protetivas para o jovem.