O governo da Bahia ainda não definiu qual estratégia será tomada para mitigar os impactos do iminente encerramento das operações das linhas de ônibus que ligam as cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS) à capital baiana no próximo dia 15 de fevereiro.
As empresas Cidade Sol, Expresso Vitória, Expresso Metropolitano, Atlântico Transportes, ATP Transportes e Avanço Transportes comunicaram à Agência Estadual de Regulação (Agerba), no último dia 14, que vão encerrar as linhas no próximo mês devido à inviabilidade financeira.
O BNews já havia noticiado que, além de Salvador, outras nove cidades serão impactadas pelo fim da operação. São elas: Camaçari, Candeias, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Santo Amaro — que fica no Recôncavo baiano —, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé e Simões Filho.
O BNews já havia noticiado que, além de Salvador, outras nove cidades serão impactadas pelo fim da operação. São elas: Camaçari, Candeias, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Santo Amaro — que fica no Recôncavo baiano —, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé e Simões Filho.
“Todas as medidas pertinentes a esta autarquia foram tomadas para mitigar e amenizar as questões negativas que o Subsistema Metropolitano Rodoviário de Passageiros de característica urbana enfrenta há cerca de 10 anos, agravado pela pandemia de COVID-19, a partir de 2020. A Agência está trabalhando continuamente para que a população não fique desassistida dos serviços essenciais de transporte público”, informou a Agerba, por meio de nota.
Diante da greve do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana (Sindmetro) — que ocorreria na terça-feira (28) e foi adiada para o dia 4 de fevereiro — o BNews também questionou como tem sido a tratativa da Agerba junto à categoria. A autarquia informou que está ciente da situação.
“O Governo continua as tratativas com as empresas sobre o funcionamento do sistema e segue monitorando as negociações com o propósito de que não haja qualquer tipo de prejuízo à população”, informou a Agerba.
A paralisação por tempo indeterminado está marcada apesar de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em dezembro do ano passado pelo Governo da Bahia, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Associação das Empresas de Transporte Metropolitano (Abemtro).
O governo baiano — por meio da Agerba e da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) — buscava garantir a continuidade do serviço até a realização de uma licitação, que não acontece desde 2017.