Francisco de Assis Almeida, baiano, de 40 anos, foi morto a tiros na comunidade do Catiri, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro após confundido por criminosos com um miliciano porque estava vestido de preto.
Horas antes do crime, a vítima havia enviado uma mensagem de áudio para a mãe, visando que estava a caminho de um retiro espiritual da igreja evangélica que frequentava. Ele foi assassinado na noite de sexta-feira, 10, e será sepultado em Conceição do Almeida, no recôncavo da Bahia, onde nasceu.
"Mainha, daqui a pouco eu tô indo pro sítio com o pessoal da igreja (...) Se der, amanhã mando mensagem para a senhora, não é garantido", disse Francisco para a mãe.
Francisco era pintor e havia se mudado para o Rio de Janeiro há cerca de 1 ano e 4 meses, em busca de novas oportunidades profissionais. Há pouco mais de três meses, conseguiu um emprego, saiu da casa de parentes e começou a morar sozinho. Diariamente, enviava mensagens para os familiares. Na sexta, antes de sair para o compromisso e se manter isolado no sítio, ele fez questão de se comunicar com familiares.
Amigos e conhecidos se mobilizaram na doação de dinheiro para o trsnlado do corpo do Rio para a Bahia. A previsão de chegada é na quinta-feira (16).