Bahia TV
Repórter nega envolvimento em desvios de pix: 'sou uma pessoa íntegra'
Golpes teriam ocorrido entre setembro de 2022 e janeiro deste ano
15/03/2023 11h12
Por: Redação Fonte: Reprodução
Reprodução/Instagram

Desde que o caso sobre o desvio de doações via pix por funcionários da Record/TV Itapoan veio a público, alguns nomes de jornalistas foram especulados nas redes sociais. Um dos alvos foi a repórter Daniela Mazzei, que atacada por seguidores na internet.

Um dos motivos seria o caso envolvendo o ambulante Adriano Lima, que receberia doações após perder móveis e objetos em casa. Ele contou que, na época do caso, foi entrevistado por uma mulher, que exibiu para o público do programa a situação do ambulante. Esse fato foi o suficiente para gerar uma série de especulações nas redes sociais envolvendo o nome de Daniela.

Nem a Polícia Civil, nem a Record/TV Itapoan divulgaram o nome dos envolvidos na investigação, a fim de preservar o andamento do caso. Ao CORREIO, Daniela disse que não foi ela quem entrevistou o ambulante e que está tomando todas as medidas jurídicas e legais para se defender e ter algum tipo de retratação.

"Disseram que uma repórter mulher que estaria de férias seria demitida quando retornasse ao trabalho. Na internet também surgiram várias ofensas e julgamentos por parte de alguns seguidores. Me sinto vítima de fake news. Apesar de ter a consciência muita tranquila de que não fiz nada e que não tenho envolvimento com isso, fico triste com toda essa repercussão negativa envolvendo meu nome. Eu e minha família estamos muito abalados com tudo. Tenho uma carreira limpa. Sou uma pessoa íntegra", frisou.

Daniela Mazzei ainda acrescentou que não sabia de nada envolvendo o escândalo do pix e que tomou conhecimento de toda a história enquanto viajava. Ela está de férias desde o dia 1º de março.

Funcionários do programa, incluindo jornalistas, serão investigados pelo suposto desvio de cerca de R$ 800 mil. Os valores seriam destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade social e com doenças graves que pediam ajuda através da programação, mas acabavam caindo nas contas de funcionários que não foram identificados ou apontados pela empresa.