O engenheiro Reges Amauri Krucinski, foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado. Ele é acusado de matar a esposa, a jornalista Juliana Krucinski, de 41 anos, a tiros na noite de réveillon, no dia 31 de dezembro de 2021. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (7), durante júri popular no fórum de Porto Seguro.
A jornalista foi morta com três tiros na cabeça e um no tórax. De acordo com os relatos dos vizinhos do casal, os quatro tiros foram ouvidos durante uma discussão, minutos antes da virada do ano. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Juliana já foi encontrada morta. Policiais militares foram ao local e encontraram Reges ainda ensanguentado.
Juliana foi morta na presença da filha do casal, que na época tinha 11 meses, da irmã de 13 anos, da filha dela de 10 anos de outro relacionamento, de duas funcionárias e da filha menor de Reges.
O engenheiro confessou o crime e foi preso. O feminicídio teria sido motivado após uma discussão na noite de ano novo.
Segundo informações da Polícia Civil à época do crime, Reges Amauri tem registro de posse de arma concedido pela Polícia Federal, como atirador esportivo e colecionador de armas.
A polícia informou ainda que uma pistola 380, um revólver 357, uma espingarda 12 e mais de 160 munições de diferentes calibres foram encontrados na casa do casal.
O delegado responsável pelo caso relatou que após ser preso, o engenheiro tentou tirar a própria vida, dentro da delegacia, mas não conseguiu. Ele foi atendido por equipes do Samu.