A Bahia registrou até o início do mês de abril, 5.353 casos de acidentes com escorpiões. Deste número, apenas entre 1° janeiro e 31 de março foram 5.347 contabilizados. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Ao iBahia, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia ( CIATox-BA) informou que é possível que este ano o número seja maior que o trimestre de 2023, quando foram registrados 5.622 caos.
De acordo com Jucelino Nery, diretor do CIATox-BA, a frequência de acidentes com escorpiões está relacionada a um conjunto de fatores, como o tamanho da população, o clima, problemas de saneamento básico, desmatamentos, espécies predominantes de escorpião.
Além disso, a existência de predadores (corujas, sapo, lagartixas etc.) e a realização de ações públicas de orientação à população e de manejo e controle desses animais pelos órgãos competentes.
Na Bahia, os 10 municípios de maior frequência de casos em 2024 são:
Os acidentes são mais frequentes nos meses quentes e úmidos, o que provoca o desalojamento do animal. Jucelino Nery explica que, os escorpiões ao procurar abrigo e alimento, muitas vezes encontram condições favoráveis no ambiente doméstico, tanto externa quanto internamente.
Isso faz com que o animal se adapte e se aloje facilmente, aumentando o risco de acidentes pela aproximação com as pessoas. Algumas ações podem ajudar a controlar ou evitar acidentes com escorpiões. O diretor do CIATox-BA cita os seguintes: