Polícia Fim da Caçada
Após 50 dias, PF e PRF recapturam no Pará foragidos da penitenciária federal de Mossoró
A caçada por Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 36, ambos naturais do Acre, começou na manhã seguinte à fuga, ocorrida na madrugada de 13 de fevereiro.
04/04/2024 17h22
Por: Redação
Rogério da Silva Mendonça (esq) e Deibson Cabral Nascimento (dir) foram recapturados pela PRF. Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal

Após 51 dias de buscas, os dois presos que escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foram recapturados nesta quinta-feira (04), no Pará. 

A caçada por Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 36, ambos naturais do Acre, começou na manhã seguinte à fuga, ocorrida na madrugada de 13 de fevereiro.

Os dois deixaram o presídio de segurança máxima por volta das 3h da madrugada, quando teriam escalado até o teto através de uma lâmpada e, em seguida, cortado uma cerca. 

Ambos são envolvidos em guerras de facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas no Acre e têm ligação com o Comando Vermelho, uma das principais quadrilhas do gênero no país. 

A busca mobilizou equipes com cães, drones, helicópteros, reforços de policiamento nas fronteiras do estado, Força Nacional e até acionamento da Interpol (Polícia Internacional).

A operação envolveu o monitoramento de três veículos que, segundo as investigações, davam cobertura à fuga – ao todo, seis pessoas foram presas nos três carros. Um dos foragidos foi capturado pela PF, e outro, pela PRF.

"Na tarde desta quinta-feira (04), em uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal, foram presos, em Marabá (PA), os foragidos do Sistema Penitenciário Federal Rogério Mendonça e Deibson Nascimento", informou a PF em nota oficial.

Os suspeitos foram presos na ponte que atravessa o Rio Tocantins. A abordagem ocorreu neste local para evitar a fuga pelo rio. Com o grupo, foi apreendida uma arma, dinheiro e celulares. Segundo um levantamento da GloboNews, apenas com as forças federais, a operação custou R$ 2,1 milhões aos cofres públicos, sendo R$ 497.812 com a Polícia Federal, R$ 372.218,62 com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e R$ 1.245.549 com a Força Nacional, totalizando R$ 2.115.579