O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal no caso que apura falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Além dele, outras 16 pessoas também foram indiciadas.
A investigação é referente aos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações. Com o indiciamento, o processo de apuração segue para o Ministério Público Federal, que vai decidir se apresenta ou não denúncia à Justiça.
O crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos de prisão. Já para inserção de dados falsos em sistema de informações a pena é de 2 a 12 anos, conforme o G1.
Os indiciados são:
- Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
- Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;
- Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid;
- Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);
- Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;
- Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;
- Eduardo Crespo Alves, militar;
- Paulo Sérgio da Costa Ferreira
- Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;
- Marcelo Fernandes Holanda;
- Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;
- João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;
- Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
- Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;
- Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;
- Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;
- Célia Serrano da Silva.