A Polícia Civil de Goiás esclareceu, na manhã desta quinta-feira (21/12), o caso de envenenamento que vitimou fatalmente duas pessoas na capital goiana. Segundo a corporação, o crime foi cometido por Amanda Partata, de 31 anos, ex-nora de uma das vítimas.
De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, Carlos Alfama, o crime foi motivado pelo sentimento de rejeição de Amanda, que teve um relacionamento de apenas um mês e meio com um filho de Leonardo Pereira Alves, de 58.
Segundo o investigador, é provável que as vítimas tenham sido envenenadas durante o café da manhã que aconteceu no último domingo (17/12), na presença de Amanda.
O delegado ressaltou que ainda não é possível dizer qual foi o veneno utilizado, mas a suspeita é que ela tenham manipulado a substância fatal em um suco, por ser de mais fácil dissolução no meio líquido.
Conforme relatou Alfama, Amanda ficou cerca de 3h na residência das vítimas e ouviu as primeiras queixas do ex-sogro e da mãe dele sobre os sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais. O delegado afirma que a mulher não tomou ou comeu qualquer tipo de produto contaminado e fingiu que passou mal.
Por meio de um vídeo compartilhado nas redes sociais ainda na quarta, a proprietária da Perdomo Doces, Mariana Perdomo, agradeceu o apoio de amigos e clientes e afirmou que “o alívio chegou aos corações”, com a prisão de Amanda Partata. A loja dela ficou sob suspeita após as mortes.
“Agradeço profundamente pela confiança depositada e pelo compromisso inabalável com a verdade. A cada abraço, sorriso e olhar sincero, as respostas às orações se materializam. A responsabilidade é honrar cada gesto de apoio com excelência e transparência. Muito obrigada”, disse ela.