O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB-SP) vai comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio a partir de janeiro de 2023. O nome de Alckmin ganhou força após as recusas de empresários como Josué Gomes da Silva, da Coteminas, e Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra, para o posto.
Embora Lula tenha declarado, em novembro, que o ex-governador de São Paulo não disputaria vaga de ministro por ser vice-presidente (eleito), Alckmin acumulará as duas funções a partir de janeiro.
Lula anunciará também nesta quinta outros nomes do primeiro escalão que vão compor o seu governo. O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT) será confirmado como futuro ministro da Educação.
A pasta da Saúde, o maior orçamento da Esplanada dos Ministérios e cobiçada pelos partidos desde sempre, deve ser tocada por Nísia Trindade, atual presidente da Fiocruz.
O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) ficará com o Ministério dos Portos e Aeroportos - um recorte do atual Ministério da Infraestrutura.
Para comandar o Ministério do Trabalho será anunciado o deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP). O cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência ficará com o deputado federal Márcio Macedo (PT-SE), tesoureiro da campanha petista.
O novo desenho da 'cozinha' do governo também já pode ser anunciado nesta quinta. A Secretaria de Governo deve passar a se chamar Secretaria de Relações Institucionais (SRI), como já foi no passado, e o responsável será o deputado Alexandre Padilha (PT), que já trabalhou nas gestões anteriores de Lula e Dilma.